CCZ tem ações especificas para pontos estratégicos no combate à dengue


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Somente ano passado, foram feitas mais de 13 mil vistorias em depósitos de ferro-velho, oficinas, floriculturas, cemitérios e outros locais à procura de criadouros

As ações de combate à dengue e à febre chikungunya estão cada vez mais intensas. A Prefeitura de Uberlândia, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realiza trabalhos específicos nos imóveis com grande probabilidade de infestação por Aedes aegypti. São locais considerados vulneráveis, seja devido à presença de grandes quantidades de recipientes, ou ainda por serem possíveis portas de entrada de mosquitos trazidos de outras localidades. Estes imóveis são conhecidos como Pontos Estratégicos (PEs).

Em Uberlândia são 591 imóveis cadastrados, entre depósitos de pneus, oficinas mecânicas, funilarias, cemitérios, floriculturas, viveiros de mudas, indústrias, oficinas de desmanche de veículos, depósitos de ferro-velho, entre outros. Há servidores designados exclusivamente para sua execução desse trabalho nesses locais. Cerca de 60 agentes de controle de zoonoses, divididos em sete equipes, realizam duas visitas por mês em cada imóvel cadastrado. Somente em 2014, foram feitas mais de 13 mil vistorias nos PEs.

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Segundo o coordenador do Programa de Controle da Dengue, Edimar Olegário, o trabalho é mais específico. “As ações consistem na coleta e encaminhamento das amostras de larvas (sempre que encontradas), eliminação dos possíveis criadouros e, quando isso não for possível, tratamento químico para evitar o desenvolvimento de larvas. Em seguida outra equipe se dirige ao local e faz o combate com um inseticida capaz de eliminar o mosquito adulto, tornando ainda mais eficaz o trabalho”, afirma.
Outras ações, como o recolhimento de pneus e a implantação de peixes em recipientes ainda podem ser empregadas, de acordo com a necessidade. “Pode acontecer de um imóvel ter algum tanque no qual não se possa realizar o tratamento químico, aí fazemos o tratamento biológico com os peixes Lebistes”, completa o coordenador.
Ainda de acordo com Edimar, a orientação é fator preponderante para o êxito do trabalho dos agentes. “É muito importante que após o trabalho realizado, os agentes façam a orientação quanto às irregularidades encontradas, principalmente por conta da frequência com que eles estão nos locais, o que facilita o contato com o responsável”, reforça.

Benefício para quem recebe o serviço

Para a administradora do Cemitério Municipal São Pedro, Ana Virgínia Cardoso, o trabalho realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses dá tranquilidade a quem visita ou frequenta o cemitério. “É um trabalho que nos traz tranquilidade, saber que mesmo com esse tanto de possíveis criadouros (no cemitério) não vamos contrair dengue, porque o pessoal sempre vem aqui e nos indica o que temos que fazer”, conta.
Já para Roseane Ferreira, proprietária de um depósito de materiais recicláveis no bairro Planalto, as vistorias constantes auxiliam muito no controle do mosquito. “Considero muito importante as visitas que recebemos do CCZ, até porque nossos materiais são muito rotativos e sempre há novas possibilidades de ter o mosquito no depósito”, relata.

Participação da População

Todas estas ações são feitas no intuito de ajudar a manter o controle da proliferação do Aedes aegypti. “Mas a ação principal precisa ser de cada morador, pois se cada pessoa reservar alguns minutos no dia e verificar os locais que favorecem o acúmulo de água parada e a reprodução do aedes aegypti em sua residência, conseguiremos enfrentar a doença e reduzir a incidência dos casos no município”, orienta Edimar.

Agentes

Prevenir a dengue envolve o trabalho dos agentes de CCZ. Por esse motivo, é importante que a população facilite o acesso aos domicílios procurados e acate as orientações oferecidas. O agente de controle de zoonoses pode ser identificado visualmente pelo uniforme e crachá com a identificação do órgão. No caso de dúvida é possível confirmar a procedência da visita pelos telefones: 3213-1470 ou ainda 3213-2391.

Casos notificados

Até o dia 4 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde registrou um total de 282 casos de dengue notificados e um de febre chikungunya, uma incidência de 43,6 casos para cada 100.000 habitantes no município de Uberlândia. De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Rosana Gervásio, não haverá trégua nas ações de combate no município. “As ações estão intensificadas com agentes monitorando e controlando os focos nos imóveis cadastrados como ponto estratégico. É preciso tirar as condições favoráveis de abrigo ao mosquito”, disse.

Pierre Magalhães
Saúde
10/02/2015
 Secretaria Municipal de Comunicação Social
Av. Anselmo Alves dos Santos, 600, Uberlândia / MG

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