Viveiro do Hospital do Câncer completa dois anos com mais de três mil plantas

Com grande variedade de espécies, as mudas são vendidas no Bazar e loja da instituição com preços de R$3,00 e R$10,00
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O viveiro de plantas do Grupo Luta Pela Vida, a ONG do Hospital do Câncer em Uberlândia, comemora dois anos neste mês de julho. Atualmente, o local, com 68 metros quadrados, conta com aproximadamente três mil plantas entre mudas medicinais, frutíferas, ornamentais, hortaliças e para jardinagem, que são vendidas para arrecadar recursos para o Hospital.

Abigail Divina Pereira Rodrigues, voluntária há mais de uma década, é responsável por cuidar de perto das plantas do viveiro. Com tanto tempo dedicado às plantas, Abigail consegue com facilidade identificar as espécies mais procuradas e as que ganharam visibilidade. Ela conta que as que estão em alta são chamadas PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), como a ora-pro-nóbis, muito comum nos quintais mineiros. Esta espécie é rica em proteína vegetal e suas folhas, flores e frutos podem ser consumidos crus ou cozidos. Outra bastante procurada, segundo Abigail, é a planta ornamental e rasteira, a capuchinha, que lembra o sabor do agrião e que pode ser usada em saladas, omeletes e tortas. Variedade é que não falta no viveiro, que além das PACs, conta também com opções de plantas ornamentais e medicinais, como orquídeas, lavanda e alfazema, além de hortaliças, como couve, cheiro verde, almeirão, orégano chique, e as plantas frutíferas como a cajá-manga mirim.

 As plantas são comercializadas durante os Bazares do Grupo Luta Pela Vida que acontecem uma vez por mês, com preços que variam de R$ 3,00 a R$ 10,00. Elas também podem adquiridas de segunda a sexta, das 8h às 16h, na loja do Hospital, que fica no saguão da instituição de saúde, com pagamentos feitos no dinheiro e cartão de débito e crédito. 

 Como tudo começou?

  A ligação de Abigail com o Hospital do Câncer começou em 2008, como paciente para tratar um câncer de pele. Foram cinco anos de tratamento e ao encontrar um vaso de planta jogado na rua o replantou e não parou mais. A voluntária começou a plantar outras espécies em casa, mas com o tempo o volume cresceu, passou a vender para ajudar o Hospital do Câncer. De um pequeno espaço de vendas no bazar, hoje o Viveiro possui um espaço mais amplo, em um terreno cedido pelo curso de Agronomia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em frente ao Hospital do Câncer.


Abigail fala com muito carinho do trabalho que realiza como responsável do Viveiro. “Tenho uma gratidão enorme de fazer esse trabalho. Eu e a minha família fomos incentivados a ser solidários e após passar pelo câncer, sonhava em ajudar o Hospital do Câncer. Lá eu cuido das plantas como se fossem minhas filhas”, disse Abigail.




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