Número de imóveis vendidos em Uberlândia foi 191% maior que a capital mineira no último trimeste

Apesar da recessão e da população desmotivada a comprar imóveis por conta do período financeiro desfavorável, Uberlândia teve alguns resultados positivos em relação à capital mineira no último trimestre, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sinduscon – TAP) em dados divulgados nesta semana.


De acordo com o órgão, houve uma queda de 22,2% no número de empreendimentos lançados (de 9 no segundo trimestre caiu para 7 no terceiro trimestre) e de 21,6% no número de unidades lançadas (de 1002 no segundo trimestre caiu para 786 no terceiro). Apesar disso, o município teve um número maior de vendas de unidades também comparado ao trimestre anterior (de 387, subiu para 607, ou seja, um aumento de 56,8%, enquanto Belo Horizonte sofreu uma queda de 64,4%. Uberlândia, então, vendeu cerca de 191% a mais de imóveis do que a capital mineira.

O loteamento Jardim Versailles, que é resultado de um trabalho do Cidade Jardim Empreendimentos, já teve 80% do espaço vendido nos últimos dois anos para construção de novas casas e 2017 foi muito importante para este número chegar aonde está, com uma média de 10 vendas por mês. O empreendimento ainda será lançado no dia 30 de novembro. O diretor comercial da empresa, Leandro Cecílio, enxerga isso como algo positivo. “Apesar da situação financeira, 95% das pessoas que compraram, o fizeram com o intuito de morar e não de investir. Então, a maturação do empreendimento é mais rápida e isso faz com que o m² seja mais valorizado. Estamos contentes com os resultados e além de tudo, geramos 500 empregos diretos aproximadamente 7 mil indiretos, lembrando que este número engloba a construção do loteamento e das casas dentro dele. No final das contas está sendo bom para a empresa, para o setor de construção civil e para a sociedade”, afirma.



                Para Pedro César Spina, diretor do Sinduscon-TAP, apesar do tímido crescimento, a economia dá sinais de reação e as expectativas para 2018 são positivas. “Esperamos que o mercado continue crescendo. Em relação a 2015 e 2016, este ano foi muito melhor. Fomos mais audaciosos do que várias capitais do Brasil, que preferiram não construir até acabar com os estoques. Agora, o grande desafio é desenvolver ainda mais as vendas no ano que vem para que não tenhamos problemas de estoque”, explica

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