Mensalização De Recursos Do FGTS Exigirá Priorização Dos Projetos No Setor Da Construção Civil
O valor aprovado é de cerca de R$ 72 bilhões para habitação, por ano
A distribuição dessa meta será por regiões geográficas, não mais por Unidade Federativa
Em reunião com a diretoria e associados ao Sinduscon-TAP, no último dia 17 de novembro, o diretor nacional de Habitação da Caixa, Paulo Antunes e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Luis Carlos Alves, elogiaram Uberlândia pelos resultados no setor da construção civil.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sinduscon–TAP), Pedro Spina apresentou aos presentes o resultado da última pesquisa de análise de perfil imobiliário. “Uberlândia foi à cidade do país que mais lançou Minha Casa Minha Vida. Observamos que temos potencial para investir também em imóveis comerciais e de um quarto. Precisamos muito da Caixa, de agente financeiro e de vendas”, afirmou Pedro.
Luiz Carlos disse que a Caixa tem a maior carteira imobiliária do país, com 12 bilhões de contratos ativos na região. “Representamos 70% do mercado imobiliário e sem dúvida não estaríamos nesse patamar sem a parceria do Sinduscon-TAP. Queremos ampliar a parceria com o Sinduscon-TAP e a Prefeitura de Uberlândia para lançar o Programa Municipal de Moradia”, disse.
Antunes afirmou que a Caixa continuará cedendo financiamentos para investimentos e operar os repasses com recursos do FGTS. “O orçamento do FGTS está aprovado até 2021. O valor aprovado é de cerca de R$ 72 bilhões para habitação, por ano. Já nos financiamentos com os recursos da caderneta de poupança (SBPE) em torno de R$ 20 bilhões. Em 2018 vamos trabalhar com os mesmos valores de 2017. A distribuição dessa meta será por regiões geográficas, não mais por Unidade Federativa”.
Antunes disse ainda que a Caixa emprestou mais que o orçamento e que se o mercado acelerar mais em 2018 o recurso não conseguirá atender a demanda. “Não será o montante todo, trabalharemos com a mensalização, ou seja, com os limites mensais. Isso exigirá a priorização dos melhores negócios. O que posso dizer é que a faixa 1,5, voltada para famílias com renda de até R$ 1.600 mil decolou e existe um movimento para melhorar esta faixa em função do grande subsídio”, ressaltou.
Ao ser questionado qual faixa é mais viável lançar sem tantos riscos, Antunes foi enfático: “É o imóvel que faz e vende rápido. Mesmo com os lançamentos do MCMV, o déficit habitacional aumentou”, ressaltou.
Na ocasião do encontro, o diretor nacional de Habitação da Caixa, Paulo Antunes e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Luis Carlos Alves receberam uma homenagem do Sinduscon-Tap pelo trabalho realizado em prol do setor.
SERIFA COMUNICAÇÃO
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