Vigilância Sanitária orienta sobre compra de pescados para a Sexta-feira Santa (30)
Antes de colocar o item no carrinho, saiba quais os cuidados necessários e quais características precisam ser analisadas
Com a proximidade da Sexta-feira Santa (30), a procura por pescados frescos e congelados aumenta nos supermercados e peixarias da cidade. Apesar de ser um dos alimentos mais saudáveis por sua grande concentração de nutrientes, vitaminas e proteínas, o pescado exige atenção redobrada na hora da compra.
Por isso, a Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria Municipal de Saúde reforça os cuidados que os consumidores precisam ter durante a escolha do produto. Segundo a coordenadora do setor de alimentos da Visa, Janice Aparecida Ferreira, é preciso observar vários aspectos que são fundamentais para garantir um prato saboroso e de qualidade à mesa.
“Ao optar pelo produto fresco, o consumidor precisa olhar se o peixe realmente tem essa característica. Isso é perceptível nas escamas, que devem estar translúcidas e brilhantes, e nos olhos, que também devem estar brilhantes e ocupando toda a cavidade ocular. É importante olhar ainda se as guelras estão bem vermelhas”, explicou.
A coordenadora salientou a importância de analisar outros aspectos, como é o caso da firmeza do alimento. “Se o consumidor puder colocar uma luva e tocar, ele deve apertar o peixe. Se as marcas dos dedos sumirem rapidamente, significa que o produto está em boas condições de consumo. Caso não seja possível encostar no animal, peça ao manipulador para realizar o teste”, contou.
Congelados
Em relação ao pescado congelado, o mais importante, conforme recomendou Janice, é observar as condições de armazenamento e a embalagem, que deve estar fechada, ter prazo de validade e o selo de registro e inspeção. Já no caso do bacalhau, o animal não pode apresentar manchas avermelhadas, pois são indícios de contaminação por bactérias.
A coordenadora do setor de alimentos da Vigilância Sanitária explicou também que o ideal é que atenção comece na hora de escolher o local que vai realizar a compra do alimento. “A primeira coisa que precisa ser observada é se o estabelecimento tem alvará sanitário. Depois, se os pescados estão bem acondicionados, em temperaturas baixas, se os equipamentos estão limpos, em boas condições e se o vendedor está usando luvas para manipular os peixes”, reforçou.
Qualquer dúvida, o consumidor pode entrar em contato com a Vigilância Sanitária por meio do telefone (34) 3256-3800.
Confira mais dicas
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Na hora da compra:
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Ao descongelar:
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- Verificar o peixe tem resíduos de areia, pedaços de metais, plásticos, poeira, combustíveis, sabão, detergentes ou está rodeado de moscas.
- Quanto aos crustáceos: devem apresentar a cor própria da espécie e não apresentar cor alaranjada ou negra na carapaça.
- Polvos e lulas: devem ter carne consistentee elástica.
- No caso de filés embalados, é importante verificar, além da consistência da carne, o tipo do pescado, o estabelecimento de origem, o peso líquido, a data de embalagem, o prazo de validade, a forma de conservação e a informação nutricional.
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- Na geladeira: é o método mais recomendado, pois diminui a perda de água e garante a manutenção de qualidade do pescado.
- No micro-ondas: sempre utilizar a opção “descongelar” do microondas para garantir o descongelamento uniforme.
- Atenção: nunca descongelar qualquer pescado em temperatura ambiente, porque não é uniforme e pode gerar perda de qualidade, umidade e permitir o crescimento de micróbios.
- Nunca congelar novamente um pescadoque já foi descongelado. O peixe pode ser congelado novamente se cozido e preparado.
- O ideal é congelar peixes inteiros sem as vísceras. A pele é a melhor proteção do peixe. Camarões e lagostas devem ser congeladas sem cabeça.
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28/03/2018
Hismênia Keller
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