Escolas municipais conscientizam alunos sobre Aedes aegypti

Problemas causados pelo mosquito responsável por várias doenças são abordados durante as aulas
O combate ao mosquito Aedes aegypti faz parte da rotina das escolas municipais. Diariamente, profissionais das secretarias municipais de Educação e de Saúde reforçam junto aos alunos a necessidade de impedir a proliferação do transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Seja na teoria ou de forma lúdica, professores e demais servidores se utilizam de vários recursos para conscientizar os estudantes. Na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Paulo Freire, no bairro Lagoinha, o tema é trabalhado com as crianças e conta com o apoio das famílias. O trabalho começou em 2017 e, primeiramente, foram abordados durante as aulas assuntos como acomodação e destinação correta do lixo, uma forma de não permitir criadouros do mosquito.



Neste ano, bilhetes foram enviados aos pais solicitando que enviassem à escola alguma sucata, como latas de refrigerantes e garrafas PET. Na unidade, o material é higienizado e transformado em brinquedos que alegram a meninada, como carrinhos, telefones sem fio e bilboquês. Outro exemplo é a garrafa sensorial, quando se coloca água juntamente com lantejoulas, brocais e tintas. Itens que, ao serem sacudidos, dão efeitos coloridos que despertam as crianças.



            “Muitos familiares já contaram que as crianças corrigem quando o lixo é descartado de forma incorreta, apontando que isso ajuda a juntar mosquitos”, disse a diretora da Emei Paulo Freire, Luciara Maria Carneiro. Ela conta que o próximo passo será realizar reuniões e oficinas com os pais e prepará-los para produzir os brinquedos em casa, com os filhos.



Parceria e benefícios



Com o intuito de transformar os estudantes municipais em agentes multiplicadores no combate ao Aedes, as secretarias de Educação e Saúde se juntaram e lançaram neste mês de março a campanha “Conscientizar para eliminar – 24h contra o mosquito”. Os trabalhos são realizados pelo Programa Saúde na Escola, da Secretaria Municipal de Saúde, e os primeiros alunos a participarem das atividades foram os da Escola Municipal Professor Milton Magalhães Porto. Todas as atividades são relacionadas aos riscos causados pelo mosquito e apostam na sensibilização dos cidadãos para eliminar todo e qualquer possível criadouro.



            O tema é tratado de forma divertida e os alunos participam de gincanas educativas, utilizando possíveis criadouros (como pneus, sacos de lixo, latas e garrafas PET). Os momentos são de brincadeira, mas a todo instante é reforçada a importância de eliminar os objetos de forma correta. Para o coordenador do Programa Municipal de Combate à Dengue, José Humberto Arruda, as crianças têm um papel importante em ações de saúde. “É essencial criar uma noção de saúde preventiva. As crianças e os adolescentes aprendem e cobram dos familiares as atitudes corretas”, comentou.



Escolas são criativas para abordar o tema
 
            Os ensinamentos alusivos Aedes aegypti são trabalhados nas escolas das seguintes formas:

            - Afrânio Rodrigues da Cunha (Jardim Brasília) – Campanhas e eventos de conscientização da comunidade escolar e famílias, como gincanas, peças teatrais interativas, mostras pedagógicas e vigilâncias preventivas.
            - Anísio Spínola Teixeira (Morumbi) – Atividades lúdicas, ações de prevenção com a comunidade, apresentações teatrais e exposições de atividades.
            - Augusta Maria de Freitas (Seringueiras) – Rodas de conversas, passeios, caminhadas, apresentações teatrais, palestras para familiares e comunidade.
            - Bairro Dom Almir (Dom Almir) – Projetos com envolvimento dos alunos e familiares em gincanas e sensibilizações para observar possíveis criadouros do mosquito em diversos lugares.
            - Bairro Guarani (Guarani) – Rodas de conversa, paródias, teatros e pinturas.
            - Bairro Mansour (Mansour) – Apresentações teatrais, atividades interdisciplinares, confecção de máscaras e conscientização de como eliminar o mosquito.
            - Bairro Pampulha (Pampulha) – Atividades preventivas e educativas, além de vistorias.
- Bairro Planalto (Planalto) – Trabalha o descarte correto do lixo e a reciclagem de pneus, garrafas PET, jarros, bacias e vasilhames, entre outros.
            - Bairro Santa Luzia (Santa Luzia) – Durante as aulas, atividades com registro e busca de potenciais focos no interior da escola.
- Bairro Tubalina (Tubalina) – Projeto “Emei do bairro Tubalina na luta contra a dengue” junto aos alunos e comunidade escolar.
            - Boa Vista (Tocantins) – Rotineiramente em atividades pedagógicas, durante todo o ano letivo.
- Cecília Meireles (Segismundo Pereira) – O tema é trabalhado durante as aulas através de teatro de fantoches, oficinas, buscas de possíveis focos.
- Jean Piaget (Dona Zulmira) – Atividades diversas em salas de aula, vídeos, cartazes, teatros e exposições.
- Maria Beatriz Vilela de Oliveira (Marta Helena) – O tema é trabalhado no decorrer do ano durante as aulas e uso de teatros e apresentações culturais.
            - Moreno (Tenda dos Morenos) – Produção de cartazes e apresentações teatrais.
- Professor Eurico Silva (São Jorge) – Aborda o tema nas aulas de ensino religioso.
            - Professor Jacy de Assis (Laranjeiras) – Sala com objetos alusivos ao Aedes aegypti para visitação das turmas. Uso do laboratório de informática.
- Professor Milton de Magalhães Porto (Segismundo Pereira) – Blitze contra o Aedes aegypti na escola e na praça do Centenário, em frente a unidade. A turma também trabalha com o livro “Todos contra a dengue”, cantigas, paródias, apresentações culturais, vídeos educativos, produções textuais e pesquisas.
            - Professor Saint Clair Netto (Minas Gerais) – Rondas de prevenção.
            - Professor Thales de Assis Martins (Marta Helena) – Atividades como apresentações teatrais e musicais, vistorias na escola dos possíveis focos do mosquito e concurso de desenho.
- Professora Edna Aparecida de Oliveira (Jardim das Palmeiras) – Promove vivências como aulas passeio à procura de possíveis focos do mosquito no interior da escola. Rodas de conversa para conscientizar as crianças.
            - Professora Gesimeire Fatima Araújo (Santa Mônica) – Projeto "Tchau mosquito"
            - Professora Maria Luiza Barbosa de Souza (São Jorge) – Rodas de conversa, contações e dramatizações de histórias, teatros e músicas.
            - Professora Veridiana Rodrigues Carneiro – Rodas de conversa, exibição de filmes, procura de focos pelos arredores e dentro da escola, atividades de registro, dobraduras, fantoches e apresentações teatrais.
            - São Francisco de Assis (Tubalina) – Projeto “Dia D contra a dengue, zica e chikungunya” com registros dentro e fora de sala, de formas interdisciplinares e participação da comunidade escolar. Exposição com as atividades realizadas.
            - Sebastiana Silveira Pinto (Aurora) – Aborda o tema durante as aulas de literatura, ciências e ensino religioso, além do laboratório de informática.
            - Sebastião Rangel (Tapuirama) – “Dia A” com oficinas e confecções de materiais informativos, além da temática ser abordada nas aulas.
            - Zacarias Pereira da Silva (Santa Mônica) – Projeto “`Pequeninos contra o Aedes” com assuntos sobre o tema.




27/03/2018

Marden Rangel

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