Programa de Controle da Dengue faz balanço positivo das ações em janeiro

Equipe do CCZ fez mais de sete mil visitas às casas e destinou 43 mil pneus para a incineração

                                                            

Mesmo com uma equipe reduzida herdada da gestão passada - são 120 agentes dos 400 que existiam em 2012 -, o Programa Municipal de Controle da Dengue faz um balanço positivo das ações realizada nestes primeiros dias de governo do prefeito Odelmo Leão. As equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) visitaram borracharias, residências e pontos estratégicos, fizeram as ações de bloqueios em locais suspeitos e a capacitação de profissionais da rede pública e agentes comunitários da saúde por meio do seminário “Juntos contra o Aedes”.

O combate ao mosquito é uma das grandes preocupações da Prefeitura de Uberlândia, pois apenas desta maneira é possível evitar uma epidemia de dengue, além da chikungunya, zika e febre amarela - doenças que também são transmitidas pelo Aedes Aegypti. Foto:Araípedes Luz/SecomPmu

Neste mês de janeiro, a equipe de Controle de Zoonoses visitou 6.811 residências, 1.667 borracharias, 326 domicílios por meio de solicitações feitas por telefone, 509 pontos estratégicos, realizou 170 bloqueios em bairros com casos suspeitos e destinou mais de 43 mil pneus para a incineração em uma fábrica de cimento, seguindo as regras das leis ambientais.

Segundo o coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, José Humberto Arruda, as ações nestes primeiros dias foram positivas mesmo diante dos desafios enfrentados pela nova gestão. “Assumimos o CCZ em uma situação diferente da qual estávamos acostumados a trabalhar. Mesmo assim, janeiro foi produtivo porque conseguimos fazer uma reestruturação e reorganização de acordo com o que é recomendado pelo Ministério da Saúde. Estamos caminhando para aumentar nossas ações, principalmente de conscientização junto à sociedade”, explicou Arruda.

Embora o balanço seja positivo neste mês, Arruda salienta que a população precisa continuar com as ações em casa, mesmo após a visita dos agentes, para eliminar os possíveis criadouros. “Para evitar a reprodução do mosquito, é preciso continuar com as ações, como manter as caixas d’água, poços e cisternas tampados, não deixar acumular água em pratos de vasos, substituir a água dos vasos por areia grossa umedecida, esvaziar as garrafas e colocá-las de cabeça para baixo. Essas são algumas ações que toda pessoa pode fazer em casa”, concluiu.

31/01/2017

Hismênia Keller
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