Estresse pré e pós-férias é comum e merece atenção

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 Para muitos, sair de férias e retornar delas são motivos para ansiedade. No início, as pessoas podem adoecer porque o organismo demora a se adaptar ao novo ritmo fisiológico e quando retornam precisam se adaptar novamente a rotina. 

Segundo pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), associação internacional que estuda métodos de prevenir e tratar o estresse, cerca de 35% dos trabalhadores apresentam dificuldades de adaptação ao trabalho quando retornam de suas férias. Conforme dados da pesquisa, 93% das vítimas da síndrome pós-férias sentem-se insatisfeitas profissionalmente; 83% não vêem possibilidade de promoção ou desenvolvimento; 71% consideram o ambiente de trabalho hostil ou pouco confiável e 49% têm conflitos interpessoais no local onde trabalham.

De acordo com o psicólogo Miguel Soares, as férias são importantes para a saúde física e mental. “Acontece que o estresse de adaptação, de não ter o que fazer, pode não parecer, mas é comum. A pessoa precisa ter o que fazer quando não tem que fazer nada. É um esforço adaptativo a uma situação nova, porque a atividade faz falta. Quando uma pessoa tira férias, precisa ter consciência que passou o ano todo numa rotina intensa. É preciso regular o período de férias com algumas atividades”.  
O retorno também merece atenção em relação à adaptação. “Existe o que chamamos de síndrome pós-férias. Se a tristeza, sono, desânimo, falta de concentração, queda de rendimento, um descontentamento ultrapassar duas semanas, essa pessoa está com a síndrome. O estresse pós-férias ocorre pela dificuldade que o funcionário se encontra em voltar à rotina, não reajustar o relógio biológico e o ritmo de vida. Se o funcionário não está satisfeito na profissão ou com a empresa, essa readaptação é mais complicada”, explica.
Algumas empresas oferecem ao empregador ginástica laboral, algumas têm salas de jogos, sala da soneca, tudo para que o colaborador não adoeça.
Ainda de acordo com Miguel Soares, quando trabalho é estressante demais, o melhor é  pensar se não consegue mudar a rotina ou até de trabalho. “Não dá para passar a maior parte da vida num ambiente infeliz”, recomenda o psicólogo.


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