Médicos da rede municipal são orientados sobre zika vírus

Para reforçar a luta contra o mosquito da dengue em todas as frentes, a Secretaria Municipal de Saúde promoveu nesta sexta-feira (11), no Centro Administrativo Municipal, um encontro com médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) e obstetras da rede municipal.
Ao todo, cerca de 250 médicos e agentes de saúde que também atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) estiveram reunidos em torno do tema: “Mitos e verdades sobre o zika vírus”. A partir de agora os profissionais terão maior conhecimento técnico específico que facilitará um diagnóstico mais preciso da doença. Além de desmitificar as questões relacionadas ao tratamento e dificuldades de diagnóstico, o encontro promoveu a troca de experiências entre os profissionais.

Segundo Rúbia Arakaki de Oliveira, médica da UBSF no Jardim Brasília, a orientação sobre as doenças em que há conhecimento técnico, e que ainda estão em estudo, elimina o desencontro de informações sobre os protocolos de atendimento clínico. “Acho útil ao médico e ao paciente a oportunidade de atualização sobre novidades e avanço nos estudos do zika vírus e da febre chikungunya. Fico mais segura na condução dos casos no consultório e na escolha dos exames que devo indicar ao paciente”, disse.  IMAGEM:uipi.com.br

O encontro que discutiu o tema do zika vírus orientou e tirou dúvidas técnicas sobre a doença sem deixar de abordar as outras viroses que tem como vetor o Aedes aegypti. A semelhança dos sintomas nas diferentes doenças causadas pelo mosquito foi um dos pontos discutidos para o esclarecimento de dúvidas e padronização de conduta entre os médicos.
Como palestrante convidado, o médico da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Sáude Marcelo Cinício Peixoto falou dos aspectos práticos do manejo clínico da dengue e ressaltou como devem ser seguidos os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde no tratamento destas enfermidades. Para ele, entre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a dengue é que mais adoece as pessoas e causa maior risco de morte. “Precisamos nos atentar a todas as manifestações virais, e como vivemos um momento de alta incidência de dengue o diagnóstico destas viroses deve partir de uma investigação detalhada dessa doença. O primeiro passo antes de um diagnóstico laboratorial é evitar complicações ao paciente”.
Com estas medidas de orientação coletiva a Secretaria de Saúde aproveita melhor o vínculo entre médico e comunidade na atenção primária. Esta estratégia se fundamenta no princípio da integralidade e fortalece a qualidade da atuação no território-família-comunidade.
Para Marcelo Simão Ferreira, infectologista da UFU, que também foi palestrante no encontro, a gravidade das doenças causadas pelo Aedes aegypti está aumentando na mesma proporção que o número de casos. Com isso, é importante um alinhamento da conduta médica sobre o manejo de portadores destas viroses. “É o momento de capacitar os médicos para lidar com zica vírus, mas acima de tudo esclarecer que o perigo existe principalmente para a população de mulheres grávidas”, disse.

Saiba Mais

A zika vírus é uma doença viral aguda transmitida principalmente por mosquitos como Aedes Aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a febre chikungnya. Os sintomas da zika incluem febre baixa, dor nos músculos e articulações, além de vermelhidão nos olhos e manchas vermelhas na pele. Estes sintomas normalmente surgem 10 dias após a picada e podem desaparecer de 04 a 07 dias.
Normalmente, a transmissão do zika vírus ocorre através da picada do Aedes aegypti, mas já existem casos de pessoas que contaminaram outras através do contato sexual sem camisinha. Uma das maiores complicações desta doença ocorre quando a gestante é contaminada com o vírus, o que pode causar microcefalia, uma grave doença neurológica em seu bebê.
Uberlândia tem atualmente 40 casos suspeitos do zika vírus em investigação e apenas 01 caso confirmado da doença. Os exames conclusivos bem como a confirmação dos casos notificados ficam sob a responsabilidade dos laboratórios da Secretária de Saúde do Estado, em Belo Horizonte.


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