Fossa séptica do DMAE é destaque em seminário da ANA
Nesta quarta-feira (16), o gerente ambiental do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Geraldo Silvio, participa do seminário “Soluções individuais para tratamentos de esgotos com enfoque no uso de fossas Sépticas”, em Brasília, no Distrito Federal. O servidor foi convidado pelo realizador do evento, a Agência Nacional de Águas (ANA), para explicar como funciona e quais as vantagens da fossa séptica desenvolvida pelo Dmae.
“É uma oportunidade de mostrar para o Brasil uma solução alternativa de tratamento de esgoto na zona rural, um dos gargalos do saneamento básico”, explica Geraldo. O modelo de fossa séptica projetada pela autarquia e instalada em propriedades da agricultura familiar de Uberlândia tem atraído o interesse de produtores rurais, proprietários de chácaras e setores ligados ao saneamento e às atividades agrícolas por combinar baixo custo e o uso de um resíduo de difícil destinação: o pneu.
Preocupados em projetar um equipamento de custo acessível aos pequenos produtores e donos de chácaras, os servidores da Gerência Ambiental do Dmae conseguiram ir além de seu intento, agregando ao projeto o reaproveitamento de um resíduo de difícil destinação. “Aliamos ao nosso projeto o uso de pneus descartados. É um resíduo abundante que pelo tamanho e peso costuma se acumular em áreas abertas e favorecer a expansão do Aedes e suas doenças”, diz Geraldo.
Reutilizando como principal matéria-prima os pneus de caminhão descartados pela Prefeitura de Uberlândia, a fossa séptica do Dmae propicia uma economia de um terço do valor de mercado. Em formato de tanque fechado, a fossa séptica sustentável é composta por dois módulos de pneus. Dentro do módulo 1, o esgoto é decomposto pela ação de bactérias anaeróbias. A matéria orgânica se deposita no fundo e o líquido gerado segue para o segundo módulo. Nele, as bactérias continuam a atuar, removendo cerca de 95% da matéria orgânica contaminante.
No ano passado, o Dmae instalou 75 fossas sépticas nos assentamentos Nova Tangará e Dom José Mauro e outras 100 serão construídas em 2016, a fim de atender os agricultores das duas áreas. O equipamento está substituindo antigas fossas negras, buracos abertos no solo que ao receberem os dejetos humanos podem contaminar os lençóis d’água e espalhar doenças.
Quer saber mais? No portal da autarquia você encontra um link com o passo a passo da montagem da fossa do Dmae. Acesse www.dmae.mg.gov.br.
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