Dia “A” de Combate ao Aedes mobiliza quase 60 mil pessoas nas escolas

“Xô, mosquito!” é o grito de guerra dos alunos das escolas municipais de Uberlândia na batalha contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus. Mesmo pequena, a preocupação de Renata já é de gente grande: a aluna do sexto ano da Escola Municipal Afrânio Rodrigues da Cunha conta que está com medo dos irmãos ficarem doentes. “A minha amiga mora lá perto de casa e levou uma picada do mosquito. Está doente com dengue, então tenho medo de lá em casa também pegarem”, conta.

No entanto, é preciso o comprometimento de toda a população, desde crianças até idosos, para evitar que Uberlândia entre em situação de epidemia. Nesta quinta-feira (10), a mobilização aconteceu nas escolas da rede pública do município com o Dia “A” de Combate ao Aedes Aegypti. Quase 60 mil pessoas - entre alunos, professores e diretores – das 118 escolas municipais fizeram parte de uma parada de conscientização e sensibilização contra o mosquito durante o segundo horário de cada turno.

O Dia “A” é uma iniciativa conjunta das secretarias de Saúde e de Educação de trabalhar a partir das escolas, exibindo filmes, apresentações visuais, teatro, entre outras ações para melhor entendimento e engajamento dos alunos na campanha. Segundo Gercina Santana, secretária de Educação, as ações coletivas são necessárias para evitar que a doença se espalhe. “Todo mundo precisa trabalhar para não ficar doente. Temos que cuidar das nossas casas e da nossa rua, educar as crianças para levarem isso para os pais”, disse.
Na Escola Municipal Afrânio Rodrigues da Cunha, no bairro Jardim Brasília, atividades lúdicas, como teatro e demonstrações práticas, foram realizadas com as crianças para ensinar como identificar e eliminar criadouros do Aedes. Marcos Paulo, aluno do quinto ano, aprovou as apresentações. “Foi muito criativa, para mostrar o que temos que fazer, porque depois os hospitais enchem de gente com dengue e reclamam que não tem médico, mas foi a gente que provocou a dengue. Nós temos que evitar ela”, explicou.
Além do debate sobre o assunto, o Comitê de Mobilização Social contra o Aedes aegypti será montado em cada escola e será responsável por organizar e dirigir ações criativas de conscientização junto aos colegas e familiares. “Precisamos chamar todo mundo para combater o mosquito. As pessoas acham que é simples, mas a dengue é uma doença séria que pode levar a óbito e as crianças são agentes importantes nessa luta”, disse o diretor de Vigilância em Saúde, Samuel do Carmo Lima.
Keverton, também aluno do quinto ano da Escola Municipal Afrânio Rodrigues da Cunha, deixa o recado: “Não podemos deixar água parada. São só dez minutos para ajudar na nossa casa e avisar os vizinhos para não ter ninguém doente”.





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