Uberlândia recebeu espetáculo da Cia. Sesc de Dança



cia danca2 Crédito: Tarcísio de Paula

Apresentação ocorreu em 26/02 e faz parte da primeira turnê do corpo artístico. A entrada foi gratuita
BELO HORIZONTE (17/02/2014) - Após começar a sua primeira turnê em grande estilo, a Cia. Sesc de Dança chegou a Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para única apresentação em 26 de fevereiro, às 20h, no Teatro Municipal. A entrada foi gratuita e a retirada de ingressos começou 2h antes do evento na portaria do teatro. Sujeito a lotação do espaço.

O repertório teve uma coreografia de dança contemporânea, criada pelo coreógrafo Henriqiue Rodovalho, especialmente para a companhia. Além disso, a apresentação contou, também, com a suíte do La Bayadère, um balé de repertório clássico, com coreografia de Mariusu Petipa, cuja primeira encenação foi em São Petersburgo – Rússia, em 1877.





As apresentações fazem parte da proposta do Sesc de levar cultura a todas as partes de Minas Gerais. Depois de Uberlândia, a Cia. Sesc de Dança seguiu com a turnê para Juiz de Fora, na Zona da Mata, em março.


SAPATILHAS NA ESTRADA
A turnê da Cia. Sesc de Dança teve início no dia 7 de fevereiro, com uma apresentação em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Na ocasião, centenas de pessoas de várias idades estiveram no Teatro Sesi Uberaba para prestigiar a montagem.

Os estudantes da rede pública de ensino do município tiveram, ainda, a oportunidade de participar do ensaio geral da companhia. Cerca de 250 alunos de três escolas – Escola Estadual Minas Gerais, Escola Municipal Uberaba e do Cemei Cláudia Aparecida Vilela de Mesquita – acompanharam de perto a preparação dos bailarinos do Sesc antes da noite de estreia da turnê. 

A CIA. SESC DE DANÇA 
O lema da Cia. Sesc de Dança, primeiro corpo artístico do Sesc, é a versatilidade. O objetivo é inovar pela qualidade de execução de diferentes estilos. Por isso, atua com uma linha de trabalho que perpassa pelos estilos clássico, neoclássico e contemporâneo. Nesse sentido, as técnicas dos bailarinos são aprimoradas e trabalhadas na busca pela excelência. O objetivo é difundir e democratizar o acesso à dança, seus sentidos e sua cultura ao maior número de pessoas. A companhia foi criada em novembro de 2012 e conta com 22 bailarinos em sua formação.

Sua estreia oficial foi em agosto de 2013, no Grande Teatro do Sesc Palladium. O repertório da estreia contou com uma coreografia de dança contemporânea, criada pelo coreógrafo Henrique Rodovalho especialmente para a companhia, e com a suíte do La Bayadère, um balé de repertório clássico, com coreografia de Marius Petipa. Em seu primeiro ano de atuação, foi convidada para participar de duas óperas encenadas no Palácio das Artes, Fedra e Hipólito e Um Baile de Máscaras.

Em 2014, a companhia dará continuidade ao trabalho e pretende realizar apresentações pelo interior de Minas Gerais, levando ao público a leveza do balé clássico e a inovação da dança contemporânea. Tendo essa dicotomia como fundamento, a companhia é formada por jovens bailarinos vindos de vários estados do país e selecionados pela sua capacidade técnica e artística. 

SOBRE AS OBRAS

SÃO COMO PALAVRAS 
Coreografia: Henrique Rodovalho 
Música: Margaret Dygas, Marcel Fengler e Scanner 
Estreia mundial: 2013, Sesc Palladium, Belo Horizonte, Brasil 
Duração: 22 minutos com 14 bailarinos

O internacionalmente reconhecido coreógrafo Henrique Rodovalho assina a criação deste trabalho desenvolvido, especialmente, para a Cia. Sesc de Dança. Nesta coreografia, Rodovalho buscou valorizar as potencialidades de cada bailarino, sempre orientado pela movimentação que identifica o seu trabalho. O encontro proporcionado pelo movimento de cada artista atua como palavras que ajudam a construir este texto coreográfico. 

Coreógrafo | Henrique Rodovalho coreógrafo e dançarino brasileiro, conhecido por seus projetos com a Quasar Companhia de Dança, a qual fundou, em 1988, com Vera Bicalho. Desenvolveu projetos para grupos nacionais e internacionais, dentre eles: Balé da Cidade de São Paulo; Balé Teatro Guaíra; Cia Sociedade Masculina; Discípulos do Ritmo; Cia de Dança Roda Viva; Cia de Dança de Minas Gerais; Ballet Teatro del Spacio, México. Trabalhou também com a Nederlands Dans Theater II, da Holanda, Dançando com a Diferença (Ilha da Madeira – Portugal) e com a Phoenix Dance Theatre (Leeds – Inglaterra). 


LA BAYADÈRE (A DANÇARINA DO TEMPLO) 
Coreografia: Marius Petipa (1818-1910) 
Música: Ludwig Minkus (1826-1917) 
Remontagem: Carla Michelle Coelho 
Estreia mundial: 1877, Teatro Mariinsky (Teatro Imperial Bolshoi Kamenny), São Petersburgo, Rússia
Duração: 20 minutos com 20 bailarinos

Originalmente, este balé foi coreografado pelo francês Marius Petipa, utilizando a música composta por Ludwig Minkus, e apresentado em quatro atos pelo Ballet Imperial da Rússia, em 1877, na cidade de São Petersburgo. A história se passa na Índia Antiga. Dois jovens apaixonados, seguidores das tradições indianas, juram fidelidade e amor eterno diante do Fogo Sagrado, acreditando em sua futura felicidade. Entretanto, intrigas e traição, marcam seu destino, provocando a morte da linda Bayadère e expondo aqueles envolvidos ao julgamento dos Deuses.

A Cia. Sesc de Dança, neste espetáculo, apresentou somente o primeiro ato da obra, o qual se divide nas cenas: Um Templo Indiano na Floresta Sagrada, O Palácio do Rajah, O Jardim do Palácio: Noivado de Gamzatti e Solor.

obs:esta matéria foi corrigida para justificar o erro cometido na inserção das fotos.

Jornal agora


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