ALMG defende acerto de contas com a União

Audiência mobiliza municípios para pressionar o Congresso por compensação devido a perdas com a Lei Kandir.

O acerto de contas representa o fim da agiotagem. A afirmação contundente do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Adalclever Lopes (PMDB), foi feita nesta segunda-feira (29/5/17), diante de representantes do Governo do Estado e de dezenas de municípios mineiros, em reunião da Comissão Extraordinária de Acerto de Contas entre Minas e a União.


O termo agiotagem foi repetido depois várias vezes para definir o desequilíbrio na relação financeira entre a União e os demais entes federativos, como os municípios, que foram chamados à Assembleia para ajudar na mobilização.

Em pauta está o movimento pelo acerto de contas, lançado pelo Parlamento mineiro para cobrar o recebimento de R$ 135,67 bilhões que o Governo do Estado estima como crédito devido pela União, em virtude da desoneração do ICMS sobre as exportações, conforme previsto pela Lei Kandir (Lei Complementar Federal 87, de 1996).

Deste valor, R$ 33,92 bilhões seriam devidos diretamente aos municípios. “O acerto de contas é uma luta de todos os mineiros, que foram os mais prejudicados pela Lei Kandir. Minas vai mostrar ao Brasil que quem deve de fato é o governo federal. A Assembleia está dando a sua contribuição nesta luta, já que até agora o governo federal tem se comportado como um agiota dos Estados e municípios”, afirmou Adalclever Lopes.

O presidente fez referência ao histórico de pagamentos da dívida que o Estado tem com a União, no valor atual de R$ 87,2 bilhões, inferior ao crédito que teria a receber neste acerto de contas, o que justificaria a interrupção do pagamento. Essa dívida remonta a 1998, quando, para tentar equilibrar suas contas, Minas firmou dois contratos com a União, que somavam R$ 14,58 bilhões em dívidas.

Entretanto, com o passar dos anos, os índices contratados para este refinanciamento se tornaram mais elevados do que a própria inflação, aumentando a dívida. Isso resultou em um crescimento real da dívida de R$ 38,56 bilhões em 18 anos (em valores atualizados pelo IPCA), apesar do cumprimento integral das condições pactuadas nos contratos de renegociação.

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