Tensões musculares podem ser a causa de dores na cabeça e zumbido
A fisioterapia tem apresentado resultados satisfatórios como tratamento desses incômodos.
O zumbido pode aparecer em decorrência de uma cefaleia, comumente conhecida como dor de cabeça, mas também existem outras causas. O que há em comum entre elas é a tensão/sobrecarga nos músculos do pescoço e da face que pode desencadear esses incômodos. Inibir a dor e não tratar a causa pode agravar o caso clínico.
Os principais grupos musculares responsáveis pelas dores de cabeça são esternocleitomastoideo, trapézio, esplênio do pescoço, esplênio da cabeça. Exercícios realizados por fisioterapeutas podem liberar os pontos de tensão, que eles chamam de “pontos gatilhos”, reposicionando, alongando e fortalecendo esses músculos.
A imagem ilustra problemas com os músculos da coluna cervical (esternocleitomastoideo e trapézio, fibras medias e superiores). As dores são irradiadas para base do crânio, fundo de olho, têmpora e região frontal, região auricular, zumbido. (Fonte: internet)
Existe uma série de fatores que podem desencadear o zumbido, como por exemplo, a tensão nos músculos citados anteriormente, como também os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula, otológicos (exposição a ruídos, otites, cera no canal auditivo), psicológicos, neurológicos, odontológicos (disfunção na ATM), metabólicos, medicamentosos, vícios e maus hábitos alimentares.
De acordo com a Associação Americana de Zumbido (ATA, na sigla em inglês), 20% das pessoas convivem com o problema. Entre os idosos acima dos 70 anos, a incidência é de 25%. O Dr. Augusto César, otorrino do Hospital Santa Clara, explica que é indispensável a realização de exames otológicos e as vezes oto-neurológicos para diagnosticar a causa. “São exames indolores. Audiometria, impedanciometria, BERA, vectonistagmografia e ressonância magnética”, completa.
Nas situações em que a causa é muscular e emocional, a fisioterapia atua da mesma forma que no tratamento da cefaleia. “Eu aplico manobras de relaxamento que consiste em digito pressão (pressão com o polegar) sobre o ponto gatilho, mobilização miofacial (massagem) e mobilização neural (mobilização e estiramento controlados do tecido conjuntivo circundante aos nervos e do próprio nervo)”, comenta Edilene dos Santos, fisioterapeuta especialista em DTM (Disfunção Temporomandibular) e Dor Orofacial.
Ao tomar medicamentos, desconhecendo a causa, esses problemas podem se tornar crônicos e se manifestar de forma mais intensa. Por isso, ao sentir esses sintomas, procure o profissional para identificar o motivo e tratar o quanto antes, pois aumenta as chances de melhora.
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