Curso gratuito de Braille contribui com deficientes visual

O mundo percebido pelo tato ou pela audição é uma realidade para a população com deficiência visual. Em Uberlândia, a qualidade de vida destas pessoas pode se tornar ainda melhor com as atividades da Sala Braille “Inhazinha Vilela”, um setor da Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira. Atualmente, cerca de 15 deficientes visuais são beneficiados pelos trabalhos realizados por servidores municipais e voluntários no espaço mantido pela Secretaria Municipal de Cultura. Quem deseja aprender pode procurar a Biblioteca e se inscrever nos cursos que são gratuitos.

            Um dos trabalhos mais utilizados é o Curso de Alfabetização Braille, que ensina a utilização do processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em altorrelevo, resultantes da combinação de seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. O método permite representação de letras, algarismos e sinais de pontuação com leitura feita ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.
A informática, tão presente na vida atual, também é ensinada com recursos como o software Dosvax, que permite que pessoas com baixa ou perda de visão utilizem computadores no desempenho de uma série de tarefas, adquirindo mais independência nos estudos e trabalhos.

            Os usuários da Sala Inhazinha Vilela podem ainda utilizar os serviços de empréstimos de livros e periódicos especializados, leituras a viva-voz, apoios pedagógicos em conteúdos escolares, desenvolvimento tátil e cursos de alfabetização para pessoas com baixa visão com o uso de letras grandes.

            “É um setor que nos motiva a viver plenamente e batalhar pela realização dos nossos sonhos e projetos”, disse a pedagoga Soraia Fátima de Rezende, coordenadora da Sala Inhazinha Vilela. A própria entrada dela para o mundo do Braille foi interessante. Enquanto fazia o curso superior de Pedagogia, Soraia Rezende cursou uma disciplina sobre Braille. Na turma de 40 alunos, ela foi a única a continuar trabalhando na área e hoje não se imagina longe das atividades. Pelo contrário, a pedagoga tem vontade de ampliar seus horizontes profissionais com pessoas com deficiência visual.

            O sentimento de conhecer novas realidades também é observado na musicista Cecília Naves. A aluna da Sala Inhazinha Vilela começou a frequentar o espaço por curiosidade e se apaixonou rapidamente. “É um universo especial que precisa ser conhecido e respeitado. Ao conhecer o Braille rompemos fronteiras e contribuímos para um mundo melhor”, disse.


Sala Braille Inhazinha Vilela

Local: Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, praça Cícero Macedo, s/n, bairro Fundinho, (34) 3234-1600

Horário de atendimento: Segunda à sexta-feira, exceto feriados, 8h15 às 18h45, e sábados, das 8h15 às 11h45, exceto feriados




30/03/2015



Secretaria Municipal de Comunicação Social

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