Plataforma BIM é apresentada para empresários do Sinduscon
Curso introdutório foi viabilizado pelo FIEMG Competitiva
Maria Ângela Nunes Nogueira Martins | Analista de Comunicação
FIEMG | Regional Alto Paranaíba | Patos de Minas
Sistema FIEMG
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mariangela@fiemg.com.br | www.fiemg.com.br
Empresários e profissionais da construção civil participaram do Curso Introdutório ao BIM (Building Information Modeling), promovido pelo Sinduscon e FIEMG Competitiva. O curso de 16h foi ministrado pela instrutora do SENAI Paulo de Tarso, Maiara Lisboa.
Ela esclareceu que o BIM (Modelagem de Informações da Construção) é uma nova metodologia para o setor. Além da modelagem, do desenho da obra, é possível inserir informações da construção como orçamentos e materiais necessários, planejamento, gerenciamento e manutenção da obra de maneira mais assertiva. “A partir de 2021, terá início a estratégia BIM BR de implantação e utilização desta plataforma. Vai iniciar com a parte de elaboração do projeto em 3D, sendo obrigatório em todas as obras públicas. Há um cronograma também de utilização das outras ferramentas do BIM, até a efetiva aplicação e implementação de todos os recursos disponíveis”, informou.
De acordo com ela, o BIM é mais do que software. Inclui, também, processos e integra profissionais envolvidos no projeto. “A plataforma já está bem disseminada no mundo e, no Brasil, é bem difundida em São Paulo. Com esta capacitação, pretendemos desmistificar que não é só um software, mas tem outros ferramentais disponíveis e, com isso, nivelar o conhecimento para a efetiva utilização prática”, acrescentou. Maiara observou que a implantação pode ser complexa, mas percebe-se a sua relevância e aplicabilidade, a partir do momento em que se começa a inserir todas as informações dos projetos.
O empresário João Batista Nunes Nogueira, da JBNN Associados & Consulting, observou que o BIM é uma nova forma de gestão em que se trabalha de maneira integrada e colaborativa os profissionais ligados com determinado projeto. “Vemos a aplicação para construções e empreendimentos, mas o BIM pode ser utilizado para a gestão de empreendimentos maiores, gestão de cidades e territórios”, ressaltou. De acordo com ele, a plataforma tem apropriação de custos mais rápida e precisa, principalmente, em ambientes mais complexos com a ferramentas 4D (Planejamento e Tempo), 5D (Custos) e 6D (Manutenção). “As construtoras de Patos de Minas tiveram uma excelente oportunidade para iniciarem um novo momento na construção, sem espaços para desperdício, erros executivos, perdas de tempo e desgaste com os clientes”, resumiu.
O empresário Marcelo Malheiro, da Queiroz Malheiro Engenharia, ressaltou que o BIM é um processo, uma forma de gerenciar um projeto. “A elaboração de projeto é uma parte da plataforma. Ela abrange, ainda, o planejamento, gerenciamento e manutenção de um projeto. É importante que os empresários estejam atentos. É fundamental aderir às novas tecnologias, para a permanência no mercado profissional”, alertou.
O presidente do Sinduscon, José Carlos Borges dos Reis, salientou que quando soube que o BIM seria obrigatório em obras do Governo Federal a partir de 2021, pensou que seria mais uma ferramenta que traria ônus para as empresas. “Ao conhecer mais sobre o BIM, vi que irá trazer muitos benefícios para a engenharia, e, com isso, oferecemos este curso introdutório para os associados, em parceria com o Projeto FIEMG Competitiva. Pretendemos, agora, viabilizar por meio da FIEMG/IEL, outro curso mais aprofundado e com atividades práticas sobre a plataforma, a fim de capacitar os nossos associados. Esperamos que, em breve, as empresas possam efetivamente implantar essa plataforma e usufruir de todas as facilidades que apresenta para a engenharia”, adiantou.
A coordenadora executiva do Sinduscon, Michele Donato, enfatizou, ainda, que, por meio do FIEMG Competitiva busca-se viabilizar a implantação da Metodologia BIM para as empresas associadas ao SINDUSCON, com subsídio financeiro. “Aprendemos que um dos grandes desafios da construção, a compatibilização de projetos, fica muito mais fácil de ser superado com o BIM, que reduz os erros corriqueiros, diminui custos e tempo, além de evitar retrabalhos para a equipe”, acrescentou.
Maria Ângela Nunes Nogueira Martins | Analista de Comunicação
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