Laboratório de Uberlândia é referência na captura de animais para a produção do soro antiescorpiônico

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Uberlândia tem se destacado como um dos municípios que mais contribui para a produção do soro antiescorpiônico no país. O trabalho desenvolvido pelo laboratório de animais peçonhentos e quirópteros de Uberlândia é referência para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. Somente este ano, o laboratório capturou mais de 700 escorpiões no município para produção do soro antiescorpiônico em Minas Gerais. Após a captura e ficar em observação por 40 dias para verificação da sanidade (tratamento de fungos e parasitas), os animais são enviados para produção da sorologia na Funed.

“Além das atividades de capturas no município, também capacitamos profissionais sobre a técnica de captura, manejo e implantação do programa nas regiões com apoio do Ministério da Saúde. Este ano já fomos aos estados de Tocantins, Rondônia e Maranhão”, disse o veterinário William Stutz
.Com atuação há mais de 30 anos no município, as coletas dos escorpiões são realizadas em oito pontos estratégicos e também por solicitações dos moradores nas residências. “Dependendo das condições no local vistoriado, são feitas ações de raio no quarteirão em que foi feita a solicitação. É importante após a vistoria, o morador seguir as recomendações dos profissionais sobre as condições que favorecem a permanência dos escorpiões no interior das residências”, explica William.

O laboratório de animais peçonhentos e quirópteros é vinculado ao Centro de Controle de Zoonoses, ligado à Secretaria Municipal de Saúde.

Precauções

Água, alimento, abrigo e acesso são considerados os fatores que atraem os escorpiões para o interior das residências. Por isso é importante não acumular entulhos e materiais de construção nos quintais e usar luvas de raspas de couros para proteger-se quando for retirar estes materiais das residências. Os escorpiões se alimentam de insetos como as baratas, portanto, manter a atenção diariamente ao acondicionar os sacos com lixos evita que eles entrem nas residências à procura de alimento.
O armador de ferragem Jair Cassildo da Silva, 47 anos, foi picado por escorpião na sua residência no Bairro Jardim Brasília. “Fui mexer com materiais no quintal e o escorpião picou o meu dedo. Procurei atendimento na UAI Roosevelt e a dor foi muito grande”, conta Jair. Depois do acidente, o armador de ferragem já retirou vários entulhos do seu quintal e toma mais cuidado para a situação não se repetir. “Os profissionais do laboratório vem aqui no quintal e ainda encontram escorpiões. Para evitar que eles entrem na minha residência, aumentei os cuidados vedando os ralinhos, canos que antes estavam abertos. Não quero que aconteça outro acidente”, conta.

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, as picadas de escorpião são seguidas de dores moderadas ou intensas, podendo ser tratada com analgésicos e com atenção para outros sintomas de gravidade como náuseas, vômito, tremores e aumento dos batimentos cardíacos entre 6 a 12 horas após as picadas, principalmente em crianças menores de sete anos e idosos. É importante procurar uma unidade de saúde mais próxima para avaliação da necessidade de aplicação do soro antiescorpiônico mediante a gravidade dos sintomas e as faixas etárias de risco.
Examinar e sacudir calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las e utilizar luvas e calçados adequados em atividades rurais e de jardinagem são medidas simples que evitam acidentes com animais peçonhentos. “Caso os moradores se deparem com escorpiões nas residências, basta acionar um dos profissionais no laboratório de animais peçonhentos e quirópteros pelo telefone 3255-3028, que uma equipe irá até a residência e fará a captura”, orienta William Stutz.

24/06/2015


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