Zoonoses introduz segunda espécie de peixe no combate à dengue

O uso de peixes que se alimentam das larvas do Aedes Aegypti em tanques ou depósitos que não podem receber larvicidas é uma das táticas para combater a dengue. A espécie mais popular nesta ação é o lebiste, que há anos é um aliado contra o desenvolvimento dos mosquitos que transmitem a doença em Uberlândia. Agora, a Prefeitura Municipal, por meio de um estudo do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), passa a contar com o platy, um peixe exótico de pequeno porte e coloração vermelha, comum em lagos, córregos, rios.
O estudo foi desenvolvido pelo coordenador do Programa de Controle da Dengue do CCZ, Edimar Campos, e contou com a participação do professor do curso de Gestão em Saúde Ambiental da UFU, Boscolli Barbosa Pereira. A pesquisa aponta que é viável utilizar o platy nos ambientes aquáticos com risco de infestação do Aedes Aegypti e que não podem ser tratados quimicamente. Os resultados observados apontam que a quantidade de larvas ingeridas pelo platy, em comparação com o lebiste, em tempos programados, foram mais eficazes na eliminação de larvas nos reservatórios.

Enquanto os platys ingerem cerca de 50 larvas a cada 6 horas, os lebistes demoram cerca de 24 horas para fazer a mesma coisa. As duas espécies podem ser criadas nos mesmos tanques e por essa razão, a implantação do platy nos peixamentos já está acontecendo.

Edimar Olegário esclarece que para eliminar os criadouros e focos do mosquito, as ações da dengue precisam ser integradas para conscientização da população. A aplicação do platy em campo e a distribuição dos peixes na cidade são exemplos. “O trabalho com os peixes só é possível com os parceiros que os fornecem para nós. A Fundação de Excelência Rural de Uberlândia (Ferub) fornece os lebistes e a Secretaria de Agropecuária e Abastecimento tem tanto o lebiste como o platy em tanques conjuntos”, explica.

Educação

A estratégia para popularizar os platys, segundo Edimar, é levar a informação sobre esses peixes para as escolas, numa atividade de popularização do controle biológico. “O motivo é a coloração vermelha dos platys, que chama a atenção e é considerado mais atrativo. As pessoas gostam mais”, conta. A aplicação dos peixes nos pontos críticos da cidade é feita por requisição das pessoas. Se alguma fonte ou reservatório de água que não possa receber o controle químico é encontrada durante a visita dos agentes de controle de zoonoses, o morador é orientado sobre a possibilidade do controle biológico naquele ambiente e o pedido para peixamento é feito junto ao Centro de Controle de Zoonoses. No caso de dúvidas sobre a ação basta entrar em contato pelos telefones: 3213-1470 ou ainda 3213-2391.




Secretaria Municipal de Comunicação Social

Comentários

potagens mais vistas

O poder do perdão: entenda como superar sentimentos de mágoa e vingança podem contribuir para a saúde e vida plena

Plantão Digital: Fiemg Alto Paranaíba repassa equipamentos

Musical mostra a última obra de Clarice Lispector

Lançamento livro do Zelão O Embaixador do Cerrado

Sistema FAEMG presente na Expomonte em Monte Carmelo

Peac do Dmae atendeu mais de 20 mil pessoas no primeiro semestre de 2022

30º Seminário do Café será em setembro em Patrocínio

Sindiveg apoia workshop sobre uso de drones na pulverização de defensivos agrícolas, da AgroEfetiva

Sistema FAEMG participa da Caravana Embrapa FertBrasil