Resiliência é uma das competências mais desejadas pelas empresas

É inegável que o momento econômico do país é delicado e se manifesta pela restrição dos bancos à concessão de crédito, demissões e decréscimo na produção, vendas e compras. O que fazer? Não dá para cruzar os braços, ficar no lamento e esmorecer. Num país em que temos que “matar um leão por dia”, a alternativa é transformar adversidades em oportunidades e aflorar a resiliência dentro e fora das empresas. Isso por que além da agilidade na tomada de decisão, fluência em idiomas, espírito empreendedor, foco em resultados, entre as competência que estão em alta e que as empresas buscam em um candidato são resiliência, auto-motivação, senso de urgência e visão sistêmica do negócio da empresa.


A palavra resiliência veio da física. O termo caracteriza materiais capazes de se recuperar após impactos, e hoje é muito utilizada para definir os que conseguem equilibrar razão e emoção.
 A Hipnóloga, Master Coach Trainer e analista comportamental, Hérica Santos explica que a resiliência é a habilidade de lidar e superar as adversidades, transformando experiências negativas em aprendizado e oportunidade de mudança. “No ambiente de trabalho todos estão à flor da pele. Os empresários porque estão tendo que lidar com a situação econômica, os gestores porque estão sendo ainda mais cobrados por resultados e a com a equipe enxuta, os colaboradores desafiados a se transformar muitas vezes em dois por consequência das demissões. Nesse momento, a capacidade para enfrentar e superar problemas não é uma questão de escolha”, destaca.


A hora de exercer a resiliência 

Como a resiliência se manifesta dentro de uma empresa? Apesar de todas as dificuldades e adversidades, muitas organizações têm encontrado formas de dar a volta por cima fazendo de cada problema uma oportunidade de aprendizado e crescimento emocional.

Um exemplo é quando uma empresa busca diversificar a carteira de clientes e ou aproveitar o momento em que as vendas estão em baixa para capacitar e habilitar a equipe de vendas com o intuito de prestar um serviço diferenciado ao seu cliente. Ou mesmo um proprietário de restaurante que diversifica o seu cardápio com opções mais acessíveis.

E que tal uma empresa de tecnologia que presta serviço em um setor de TI e decide abrir a carteira para clientes com menor potencial de investimento, porém enxergando esses clientes com um futuro potencial?

Papel do líder e do colaborador 

Dentro de uma organização o líder precisa ter positividade, foco, flexibilidade, organização e proatividade. “É importante que o líder resiliente pense antes de agir e reflita sobre todas as possibilidades de resolução dos problemas, e que acima de tudo consiga valorizar os indivíduos em momentos de crise, respeitando a essência de cada um”.

E se o colaborador quer se sobressair em tempos favoráveis ou não, ele também precisa manter o foco no que se propôs a fazer, ser proativo e que executar as suas tarefas com esmero e comprometimento. 

Como se tornar resiliente?

Para alguns a resiliência é nata, outros precisam desenvolvê-la. Por meio da ajuda de um profissional consultor, coach, mentor, psicólogo ou mesmo de uma liderança efetiva.Além de força de vontade, uma pessoa consegue adquirir ou aumentar o seu grau de resiliência. 

“Algumas técnicas e práticas podem ajudar o indivíduo na obtenção de uma maior tolerância a mudanças, a definir objetivos de vida, a ser mais otimista, a respeitar seu próprio comportamento e, ainda, a fortalecer sua estrutura emocional. A resiliência e a competência da vez no mercado de trabalho”, completa Hérica.



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