JH destaca energia como fator de desenvolvimento
JH destaca energia como fator de desenvolvimento
Dep. José HumbertoA execução do Luz para Todos em Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso, Pará e Rondônia foi tema de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), nessa terça-feira (22). O deputado federal José Humberto Soares (PSD-MG) participou do debate e avaliou como positivo o programa, mas ressaltou ser essencial que o serviço chegue a todos os brasileiros.
“Sabemos da importância da energia elétrica na vida moderna, não apenas para os aspectos da produção, do desenvolvimento econômico, mas também para a qualidade de vida da nossa população. É impensável supor uma família hoje morando sem energia elétrica, mas, infelizmente, elas ainda existem”, disse José Humberto.
Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME), o programa Luz Para Todos atendeu, até setembro deste ano, mais de 3 milhões de famílias e atingiu cerca de 15 milhões de pessoas. Em Minas Gerais, no mesmo período, foram realizados 328.415 atendimentos, com investimentos de R$ 1,8 milhão.
“Hoje o mapa de Minas Gerais é totalmente diferente do que era há alguns anos em relação ao acesso à energia elétrica, especialmente no interior. Por isso, consideramos que esse é um programa que não deve terminar enquanto houver no Brasil uma família sem energia elétrica”, justificou José Humberto.
O parlamentar explicou que a empresa responsável pelos trabalhos em Minas Gerais solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2012, a reedição do contrato para dar continuidade às solicitações. “A Cemig [Companhia Energética de Minas Gerais] continua fazendo seus atendimentos com recursos próprios, por meio do programa de universalização, mas é importante que o Governo federal também participe com recursos, para apressarmos esse atendimento e beneficiarmos todas as famílias”, afirmou.
Segundo o MME, o Luz para Todos foi lançado em 2003 com a meta de levar acesso à energia elétrica gratuitamente para mais de 10 milhões de pessoas do meio rural, até 2008. Porém, devido ao mapeamento de mais famílias nessas condições, o programa foi ampliado até 2014. Para o atendimento, a União destina recursos provenientes de fundos setoriais de energia – a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR). O restante do investimento é dividido entre governos estaduais e as empresas distribuidoras de energia elétrica.
- Notícia disponível também em áudio.
Fonte: Núcleo de Imprensa da Liderança do PSD – Foto: Cláudio Araújo
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