​Profissionais de saúde participam de Fórum de Vacinas na Gestante

Capacitação reuniu diversas pessoas nesta quinta-feira (28), no auditório Cícero Diniz

   Valter de Paulta - Secom/PMU 

A história da vacinação no Brasil remete ao ano de 1904, quando a vacina contra a varíola foi instituída de forma ampla. Com o passar dos anos, o país se tornou referência na imunização, entretanto, muitos deixam de buscar a proteção, principalmente quando se tratam de gestantes. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Saúde e o laboratório GSK se uniram para oferecer uma capacitação aos profissionais de saúde sobre a importância da vacina junto ao público.




 Pela primeira vez, o Fórum de Vacinas na Gestante foi realizado no auditório Cícero Diniz, no Centro Administrativo, que foi o destino comum de diversos profissionais da rede pública e privada de saúde. Além de Uberlândia, cidadãos de outros 17 municípios foram mobilizados para o evento, que contou com uma palestra no intuito de fortalecer ainda mais as instruções junto às futuras mamães e prevenir problemas durante a gravidez.

Proteção e prevenção

De acordo com a coordenadora do Programa de Imunização Municipal, Claubia Oliveira, muitos transtornos poderiam ser poupados caso fosse buscada a proteção com antecedência. “Uma das vacinas que abordamos é a DTPA, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. É importante que se vacine a mãe para que essa imunidade seja transmitida para o bebê e, dessa forma, fiquem protegidos. Por isso, todos profissionais que estão na Atenção Primária, médicos, enfermeiros, foram mobilizados para que possam prescrever e orientar melhor, principalmente sobre a importância dessa vacinação. São doenças de relevância epidemiológica, que inclusive podem levar a óbito”, disse a coordenadora, que destacou o atendimento na rede pública.



“Mesmo que a gestante faça o pré-natal na rede pública ou privada, o acesso às salas de vacinação das unidades de saúde é para todas as moradoras do município. Temos 70 salas de vacina disponíveis para atendê-las, inclusive com horário estendido em alguns locais, para que possam ser recebidas após o expediente, até as 20h”, completou.




              Conhecimento aprimorado



          A palestra desta quinta-feira foi ministrada pela médica pediatra Bárbara Furtado. “A grávida precisa entender a importância de se vacina e trouxemos isso em parceria com os municípios para trazer mais informações, uma vez que sabemos que quem atende a grávida, principalmente na rede pública, tem uma relação muito próxima, onde ela terá acesso a dados importantes e irá buscar se proteger cada vez mais. É algo que imuniza tanto a mãe quanto o bebê”, ponderou.



            Enfermeira do ambulatório da Unidade de Atendimento Integrado (UAI) Martins, Shenia Pereira de Menezes enalteceu a oportunidade. “É algo de extrema importância, uma vez que temos que ter muitos cuidados coma gestante, para aprimorar essas vacinas para esse público, atualizar o cartão vacinal. Já temos um alinhamento bastante definido na rede municipal para atender a população e esse treinamento vem a somar ao trabalho que é desenvolvido”, destacou.





Quais são as vacinas que a gestante deve tomar?



Tríplice Bacteriana
(dTpa-Difteria, Tétano e Coqueluche)

- Proteção: além da proteção contra a Coqueluche, a vacina dTpa também protege contra o tétano neonatal, infecção que pode ocorrer com instrumentos inadequados/contaminados usados para cortar o cordão umbilical.

- Quando tomar: gestantes da 27ª a 36ª semana de gestaçaõ




Influenza (gripe):


-Proteção: essa é uma das vacinas mais importantes durante a gestação. Além de proteger a mulher do vírus da gripe normal, também protege de quadros mais graves,
- Quando tomar: em qualquer mês da gravidez ou em até 45 dias após o nascimento do bebê, para aquelas que não tomaram durante os nove meses, em uma dose única.




Hepatite B


 - Proteção: A hepatite B não apresenta sintomas bem definidos, mas o indivíduo que contrair a doença pode ter vômito, dores musculares, náuseas e mal-estar (sintomas pertinentes a outras complicações também).  A infecção durante a gravidez  é uma via comum de transmissão, então é importante evitar que a mãe se infecte e não transmita ao feto ou ao recém-nascido. Crianças infectada com Hebatite B podem apresentar cirrose hepática e câncer hepático na fase adulta.

- Quando tomar: A vacina deve ser administrada em três doses, preferencialmente a partir do segundo trimestre  da gestação. Se a gestante já foi vacinada anteriormente, não há necessidade de reforço na gestação.




28/06/2018
PJ Godoy

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