Prefeitura faz manutenção de tanques de piscicultura

Objetivo é retormar cultivo de peixes para repovoamento dos rios da região
   Fotos: Araípedes Luz/SecomPMU



                                                                                             Assim que assumiu o Centro Tecnológico de Aquicultura Familiar (Cetaf), a Secretaria Municipal de Agropecuária, Abastecimento e Distritos deu início em janeiro à limpeza, organização e preparação dos tanques destinados à pisciultura. A atual gestão encontrou, no dia 1º de janeiro de 2017, todos os todos os reservatórios com água muito suja, capim dentro dos tanques e sem nenhum peixe, laboratório desativado, além do mato alto em todo o Centro.

Os 33 tanques de 1.625 m² estão passando por processos de limpeza para estarem aptos a receber as larvas de peixes. E os que já passaram por todo processo de assepsia e preparação em janeiro, começaram a receber larvas.

Cinco etapas precedem o enchimento dos tanques: roçagem, secagem, calagem (assepsia do espaço) e adubação. Este último provoca a proliferação de plânctons, considerados os alimentos naturais das larvas dos peixes. A Secretaria também tem a pretensão de reativar o laboratório para a reprodução artificial das espécies.

Além de retomar a produção de tilápias, a Secretaria está desenvolvendo um projeto que visa a criação de peixes nativos dos rios da região para soltá-los no período da piracema na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, em parceria com os órgãos ambientais. Cerca de 400 mil larvas serão colocadas nos tanques para que o Cetaf consiga uma média de 200 mil peixes adultos (durante o processo há perda de quase 50%). Cem mil larvas de pacu caranha já foram colocados nos tanques. Neste projeto ainda serão criadas espécies nativas da região como a piapara.

“O objetivo é repovoar a bacia hidrográfica com espécies que sofrem com baixa população devido a impactos ambientais provocados pelo ser humano. Além desse elemento, juntam-se os obstáculos naturais que o peixe precisa passar para chegar à fase adulta.”, afirmou a secretária de Agropecuária, Abastecimento e Distritos, Walkíria Naves. Somando os fatores, o índice de sobrevivência de um peixe é de 0,01%.


Fillipe Alves / Daniela Nogueira
03/02/17


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