O caminho do seu voto na eleição de deputado

Partidos demais, efeito Tiririca, fragmentação. Entender o sistema proporcional pode ajudar em outubro.
Sem contar outras 73 siglas que aguardam registro, o Brasil já tem hoje 35 partidos políticos registrados no Superior Tribunal Eleitoral (STE). E todos eles devem disputar as eleições a deputado estadual em outubro, sozinhos ou agrupados em sete coligações.


São mais de 1.300 candidatos cadastrados para as 77 cadeiras na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Bem mais do que os 1.033 de 32 partidos que participaram efetivamente das eleições anteriores, em 2014, quando 22 legendas conseguiram eleger representantes.


Já para deputado federal, quase 900 candidatos querem conquistar uma das 53 vagas por Minas em outubro.

Nos dois casos, os parlamentares são eleitos pelo sistema proporcional de lista aberta, muitas vezes incompreensível, mas que vamos destrinchar aqui.

Antes, vale registrar que o volume de partidos brasileiros pode parecer ainda maior se comparado, por exemplo, ao bipartidarismo norte-americano - em que democratas e republicanos se revezam no poder. Mas também há outras democracias com dezenas de partidos.

A diferença está em como as regras eleitorais e o sistema partidário em vigor funcionam em cada país. Em alguns, as normas acabam por barrar a presença na cena política de partidos menos expressivos, como nos Estados Unidos. Já no Brasil, ocorre o contrário, fomentando a chamada fragmentação partidária.

Por vezes, essa fragmentação é apontada como ruim, porque não representaria a pluralidade da sociedade de fato. Trataria-se, na prática, de uma fragmentação baseada em partidos com propostas e atuação muito parecidas, que apenas abriria as portas a grupos políticos pouco expressivos.

Fato é que tamanha variedade de siglas, aliada às regras do jogo, traz desafios aos eleitores, na hora de definir o voto, e também aos candidatos que são eleitos.

Uma vez empossados, os deputados são obrigados a negociar interesses diversos e buscar consensos. E um ambiente fragmentado pode dificultar ou adiar entendimentos, com reflexos também no governo, já que muitas ações e projetos do Poder Executivo dependem do voto do Legislativo. Assim, a maior ou menor cooperação dos partidos políticos pode influir no grau de governabilidade.

Agora vale saber como o seu voto interfere em tudo isso.
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