Produtores de Dores do Indaiá aprendem sobre cria e recria de bezerras

Produtores rurais de Dores do Indaiá, na região central do estado, receberam o curso de Cria e Recria de Bezerras, ofertado pelo Senar em parceria com o Sindicato de Produtores Rurais de Dores do Indaiá.
O curso foi na Fazenda Veados, há aproximadamente 10 quilômetros da cidade. Durante três dias, os participantes aprenderam sobre manejo de vacas gestantes, cuidados com bezerras recém-nascidas, manejo de bezerras na recria, além de práticas sanitárias e zootécnicas, como limpeza e desinfecção de utensílios, descorna (retirada dos chifres) de animais jovens, identificação com brincos, e ainda contenção e aplicação de medicamentos nas vias oral, tópica, intramuscular, subcutânea e endovenosa.
Márcia de Sousa é criadora da raça nelore há quase 30 anos. Na fazenda, há aproximadamente 20 quilômetros de Dores do Indaiá, tem atualmente cerca de 100 animais. Todas as bezerras que nascem na fazenda são comercializadas em leilões de gado por toda a região. Ela é uma das participantes do curso, e está muito feliz com o aprendizado. “Meu filho é veterinário, ele sempre fez tudo praticamente sozinho na fazenda, mas agora tem minha ajuda. Eu não sabia aplicar vacinas, por exemplo, agora estou dominando esse negócio”, conta aos risos.
Márcio de Oliveira é outro participante do curso. Cria gado de leite e corte, também há quase 30 anos. Na fazenda, há aproximadamente 15 quilômetros da cidade, tem atualmente cerca de 500 animais das raças holandesa e nelore. Os animais de corte são vendidos a um frigorífico, e o leite produzido é vendido a uma cooperativa. “Tenho certeza que tudo irá melhorar após esse curso. Aprendi muito e estou repassando aos funcionários. Espero diminuir custos, e aumentar produtividade e renda”, revela.
“Percebo que antes do curso, o que os participantes mais querem é aprender o manejo correto dos animais pra evitar doenças e até mortes de bezerras, além de diminuir custos de criação. E felizmente, após o curso, ouço só comentários positivos. Eles aprendem a diagnosticar o comportamento diferente de bezerras doentes, e também aprendem o que fazer pra evitar as doenças, através de medidas preventivas. Agora sabem por que, como, e quando fazer”, conclui o médico veterinário e instrutor do Senar, Antônio Araújo.
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Elcio Fonseca Chaves Júnior
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