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PRONUNCIAMENTO DO GOVERNADOR ROMEU ZEMA NA MEDALHA DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA


Zema volta a falar em cortes nos gastos durante Medalha da Inconfidência


Governador falou ao lado de outras autoridades do Estado durante entrega da Medalha da Inconfidência
Governador falou ao lado de outras autoridades do Estado durante entrega da Medalha da Inconfidência
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a falar sobre a necessidade de cortes de gastos para recuperar o Estado da crise econômica. A fala do chefe do Executivo, que pediu um pacto entre todos os poderes, foi durante cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência em Ouro Preto, na região Central de Minas, realizada tradicionalmente no dia 21 de abril, feriado dedicado ao mártir Tiradentes. Neste dia a capital de Minas passa simbolicamente para Ouro Preto e personalidades que contribuiram de alguma forma para o desenvolvimento do Estado são homenageadas.
"Quero propor à Assembleia Legislativa, ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas do Estado e à Defensoria Pública um pacto para retirar Minas Gerais da situação em que se encontra, para ofertar ao cidadão mineiro transporte público, serviços de saúde, educação de qualidade e geração de emprego e renda. Um estado sem dinheiro está condenado a ficar inoperante em um buraco profundo", disse.
Assim como o governador, outras autoridades lembraram o cenário atual de Minas Gerais em seus discursos. O vice-governador Paulo Brant (Novo) falou em "recuperar a velha e boa política". Segundo ele, esta prática é marcada pelo diálogo de respeito às posições divergentes - discurso também defendido por Zema, que pediu diálogo sem bandeira partidária. Para ambos, só assim será possível sair da crise. 
Medalha da Inconfidência
A cerimônia realizada no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) não contou com a presença dos principais homenageados, entre eles o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que receberia o Grande Colar da Inconfidência. Outro que faltou foi o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
Ao todo foram 126 condecorados, sendo 30 com a Grande Medalha, 52 com a Medalha de Honra e 43 com a Medalha da Inconfidência.
Também receberam homenagens as corporações que trabalharam nas operações de resgate e buscas em Brumadinho.

Neste dia 21 de abril, data em que comemoramos o dia de Tiradentes, quero, como Governador, ressaltar a minha alegria e a honra de poder fazer parte desse momento histórico.

Estou muito feliz por poder fazer essa justa e merecida homenagem aos heróis mineiros do Corpo de Bombeiros Militar, da Defesa Civil, da Polícia Militar e da Polícia Civil que doaram suas vidas para salvar outras. Parabéns, vocês são nosso orgulho.

Falando em heróis, foi por causa de outro herói mineiro que a data de hoje tornou-se feriado nacional. Nossas manifestações aqui ecoarão aos 4 cantos do país e não poderia ser diferente, Minas é o Brasil em sua representatividade cultural, gastronômica, política e histórica. A luta do povo Mineiro por democracia e liberdade está registrada em cada capítulo da história.

Dificuldade, Trabalho, Democracia, Liberdade e Superação. Essas palavras retratam esta cidade e sua história. Retratam também a trajetória do Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Patrono cívico do Brasil e das Polícias Militar e Civil.

 Tiradentes foi morto porque defendia o que era correto e não concordava com os desmandos da monarquia, e como bom militar, sempre prezou pela retidão, guiado por seu amor à pátria e seu povo.

Sacrificou-se, perdeu a liberdade e morreu defendendo aquilo em que acreditava ser justo e que resultaria em direitos iguais para todos e não apenas para os poderosos. Sua batalha foi pela justiça e dignidade de um povo, nós brasileiros.

Nos dias atuais precisamos ter o cuidado para não esquecermos da história deste homem. Não podemos esquecer, é nossa responsabilidade defender os interesses da maioria e não os interesses particulares e individuais.

 Nos dias atuais, estão faltando mais Tiradentes, está faltando mais Joaquim, mais José, mais Xavier.

Somos servidores públicos e temos o dever de defender os interesses de 21 milhões de mineiros e mineiras sem distinção. Olhem ao seu redor. Sugeri que esta solenidade tão importante para a nossa tradição e que não podemos deixar morrer, fosse feita da forma mais austera porque a atual competência do Estado de oferecer serviços básicos aos mineiros não permite que seja de outra forma.

Minha súplica para que a solenidade fosse feita de maneira econômica não foi para defender meus interesses pessoais, e sim os interesses de todos os mineiros que sofrem por falta de serviços básicos que o Estado deveria oferecer e não está fazendo por conta da escassez de recursos, como fornecimento de remédios básicos. Estamos fazendo esforço gigantesco para normalizar a situação. Os mineiros estão clamando por socorro, por respeito, por responsabilidade e por zelo com o dinheiro público e nós não podemos fingir que não estamos escutando.



Temos de olhar pra frente, buscar novas práticas, agir diferente, ser eficiente.

Não há outro caminho, só há uma direção, a da ação. Precisamos reconstruir esse Estado fazendo um pacto em prol dessa salvação com muito diálogo e união. Não adianta tentarmos outra receita, não adianta tentar um atalho, o caminho é longo e só há esta solução: união e ação.



Não é fácil, Tiradentes é prova do quanto é difícil. Ele foi condenado e morto aos 45 anos por tentar vencer um sistema perverso. Agora, os tempos são outros e a história já nos ensinou bastante para discernirmos o que é certo do errado. Não podemos errar mais.



Meus amigos e amigas, hoje é o dia em que Minas mais do que nunca deve ecoar para o Brasil sua força, o seu poder, a sua capacidade de fazer, refazer, corrigir e recomeçar. Hoje é o dia da Democracia e da Liberdade, e neste momento, clamo aos senhores que façamos um pacto para verdadeiramente libertarmos Minas. Clamo aos poderes que estão aqui: Legislativo, Judiciário, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública por um pacto para que coloquemos o cidadão mineiro no foco das ações.



Um pacto para que a gente saia da escravidão do transporte público de má qualidade;

Um pacto para que a gente se liberte do serviço de saúde deficitário;

Proponho um pacto para que a gente quebre as algemas do atraso e tenhamos uma rede de ensino de excelência para que nossos jovens tenham um aprendizado eficaz;

Clamo a todos os poderes que façamos uma força tarefa contra a corrupção;

Clamo a todos os poderes apoio para trazermos investimentos, empregos e renda para o nosso estado para resgatarmos a dignidade de cada mineiro e mineira;

Proponho que façamos um pacto por nossa recuperação financeira. Um Estado sem dinheiro está condenado a ficar inoperante e em um buraco profundo.



Vamos deixar o passado para trás e fazer um futuro novo, melhor e que orgulhe a todos nós sem cor nem bandeira partidária.



Proponho que a gente faça valer o clamor da nossa bandeira, “LIBERDADE MESMO QUE TARDIA”.



Vamos nos libertar, vamos ser democraticamente iguais na saúde, educação, segurança e emprego.



Trago para os senhores o grito de socorro e de libertação de todos os mineiros, para que amanhã a gente tenha uma Minas Gerais diferente e um Estado eficiente.

Vamos dar as mãos e seguir na mesma direção: a da união e da ação.



Hoje é domingo de Páscoa, dia da ressureição de Jesus, que também se sacrificou pelo seu povo e pelos oprimidos.

Senhoras e senhores, clamo a todos que juntos façamos uma força tarefa pela salvação do nosso estado, para que em poucos anos Minas renasça com emprego, renda e serviços públicos que nos deixem contentes e satisfeitos e que cada um de nós possa gritar aos 4 cantos do mundo “EU AJUDEI O PRÓXIMO, EU AJUDEI MINAS GERAIS”.



Viva minas!

Viva Ouro Preto!

Viva Tiradentes!

Viva o povo mineiro!

Muito obrigado!

HOJE EM DIA.

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