Secretaria de Saúde ofertou mais de 800 mil consultas médicas na Atenção Primária em 2013

Secretaria de Saúde ofertou mais de 800 mil consultas médicas na Atenção Primária em 2013




É objetivo da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia (SMS) garantir uma Atenção Primária que responda, perto da casa das pessoas, às necessidades de saúde da população com agilidade, atendimento acolhedor e humanizado. Considerado o principal elo para o vínculo entre a comunidade e o Sistema Único de Saúde (SUS), as unidades de Atenção Primária ofertaram, entre janeiro e novembro de 2013, um total de 807.282 consultas médicas. O número é 14% superior a 2012, quando foram realizadas 711.334 consultas médicas.

Mais que ofertar a medicina curativa e o tratamento contínuo, as equipes de saúde da família propõem nas unidades de atendimento ações de prevenção e promoção à saúde das pessoas. Em média, passaram pela Atenção Primária 99 mil pessoas por mês em 2013, entre janeiro e dezembro. Comparado ao mesmo período em 2012, houve um acréscimo de 21%, saltando de 989.896 para 1.195.734 pessoas atendidas.
As equipes de saúde da família desempenham importante papel para promoção à saúde das pessoas e diagnóstico precoce. “É um desafio diário despertar as pessoas para medicina preventiva, quando muitos só utilizam a rede municipal de saúde quando percebem o agravamento dos sintomas de alguma doença”, disse a médica de família e comunidade do bairro Jardim Célia, Natalia Ferreira.
Segundo o Ministério da Saúde, as estratégias de Saúde da Família resolvem até 80% dos problemas da população. “O vinculo é essencial. Quando se conhece o paciente, a família, o território, é possível ver não só os sintomas que podem sinalizar alguma doença, mas detectar possíveis riscos a saúde daquela pessoa”, explica a médica.
O agente comunitário tem papel fundamental para o fortalecimento das ações de diagnóstico precoce e promoção à saúde. Há dois anos, a vendedora Genecita da Costa, 62 anos, recebe regularmente em seu domicílio visitas programadas da agente comunitária Ana Paula Barbosa. “A vida toda eu fui saudável até que um dia senti formigamento nos pés, minha visão escureceu e desmaiei. Fui atendida na UAI Luizote e diagnosticada com hipertensão” conta Genecita. Nos últimos anos a vendedora faz uso contínuo de medicamentos e sua saúde está sendo acompanhada pelos médicos e pela agente comunitária do Posto de Saúde da Família (PSF) do bairro Mansour. “A proximidade com o agente comunitário é muito boa. A Ana Paula senta, nós conversamos, e eu fico à vontade para contar tudo que estou sentindo porque ela já acompanha o meu tratamento há muito tempo”, explica Genecita. 
A professora Vilma Maria Ribeiro, 52 anos, freqüenta o PSF do bairro Mansour há sete anos. “Aqui fica mais perto da minha casa e acabou se tornando uma extensão da família. À medida que o tempo passa, vamos envelhecendo e consolidamos o contato com estes profissionais que acompanham a nossa trajetória diária”, disse a professora. Segundo ela, na unidade de saúde ela também tem acesso a consultas e marcação de exames periódicos. “Mamografia, papanicolau, está tudo em dia. Hoje eu vim aqui para agendar fisioterapia”, disse a professora.

Saiba mais

A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da Atenção Primária no País, de acordo com os preceitos do SUS. Ela é considerada pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica. Também amplia a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.
Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – ESF) composta por, no mínimo: médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; auxiliar ou técnico de enfermagem; e agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.

Fernando Lopes
Saúde
24/02/14

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(34) 3239-2684 / 2441 / 2883

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