Trem do Idoso capacita médicos para ampliar acompanhamento no setor leste

Mutirão realizado na Arena Sabiazinho permitirá realização de plano de cuidados mais detalhado com foco na qualidade de vida da pessoa idosa


 Com a caderneta do idoso em mãos, o aposentado André Luiz Parreira, de 78 anos, assistia atentamente às orientações sobre os riscos de sofrer uma queda em casa. Ao lado dele, estavam outras pessoas que vivem a terceira idade e que participaram nesta terça-feira (12), na Arena Sabiazinho, do segundo Mutirão Trem do Idoso, realizado pela Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa. O projeto tem a finalidade de identificar e cadastrar as pessoas que estão na terceira idade, com o intuito de elaborar um plano de cuidado de acordo com a necessidade de cada paciente.

Para o aposentado, que é acompanhado pela Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Tibery, esse cuidado mais de perto faz a diferença no dia a dia das pessoas acima dos 60. “É uma atenção pra gente, que tem tantas dificuldades nessa fase. Saber que estou sendo bem assistido é ter a noção que eu sou alguém, que tenho importância”, comentou.   



O segundo Mutirão Trem do Idoso é um processo que ajudará as equipes a atuarem de forma integrada para garantir ainda mais qualidade de vida, autonomia e independência aos idosos. Nesta segunda fase do projeto, participam 17 unidades de saúde do setor leste, que levaram 10 idosos cada.



Segundo a coordenadora da Atenção Primária, Karina Kelly de Oliveira, a atividade foi um treinamento para as equipes de saúde, que deverão a partir de agora replicar o trabalho de acordo com a área de abrangência de cada unidade. “O objetivo é que profissionais coloquem em prática a metodologia e façam o processo de identificação, cadastramento, avaliação e elaboração do plano de cuidados dos idosos”, explicou.



Diagnóstico detalhado



            Durante o mutirão, os participantes percorrem 12 estações. Nas quatro primeiras, são feitas as verificações da condição da pessoa idosa, como cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), medida da panturrilha, avaliação da velocidade da marcha e a aplicação de um questionário, com 20 perguntas, para identificar o Índice de Vulnerabilidade Clínico-funcional (IVCF-20).
Foto: Marco Crepaldi/SecomPMU
 É o momento para realizar uma identificação rápida do idoso, avaliando a autopercepção da saúde, a realização de atividades diárias, cognição, humor, mobilidade, comunicação e presença de comorbidades múltiplas. Cada resposta equivale a uma pontuação e, ao final, a soma reflete o grau de fragilidade da pessoa idosa. Uma ferramenta que ajudará no cuidado destes pacientes de uma forma mais ampla, conforme explicou a médica da UBS do bairro Alvorada, Mariana Silva Cunha.


             “Com as respostas vamos avaliar qual a fragilidade e elaborar o plano de cuidado para aquele paciente. Se o risco for menor, ele pode ser acompanhado pela própria unidade. Se for maior, vamos identificar onde podemos melhorar e até a necessidade de uma ajuda da atenção especializada”.


             Nas demais estações, foram abordados os cuidados com os idosos, como prevenção de quedas, uso de medicamentos, importância da alimentação saudável e da saúde bucal, entre outras orientações que visam garantir melhor qualidade de vida.




12/03/2019
Hismênia Keller

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