Zema afirma que MG não tem condições financeiras para realizar testes em massa

Sobre flexibilização dentro do Estado, governador diz que responsabilidade maior pela decisão cabe ao prefeito de cada município
Com 1.189 casos e 41 mortes oficiais provocadas pelo novo coronavírus (Covid-19), Minas Gerais está numa posição confortável, se comparado a outros Estados, conforme garante o governador Romeu Zema (Novo). No entanto, ele reconhece que por questões financeiras, não existem sequer a perspectiva de uma testagem em massa da população por falta de recursos.

"Infelizmente não temos condições de adquirir, por exemplo, 500 mil testes, mas estamos indo muito bem no combate ao coronavírus aqui. Temos hoje apenas 3% dos leitos de UTIs ocupados com portadores da Covid-19, isso demonstra que temos feito a lição de casa. Minas está entre os cinco melhores estados do Brasil em questão de vítima por habitante e infectados por milhão de habitante", garantiu durante entrevista à Globo Minas.

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Ainda conforme explicou o governador, a preparação feita mediante os riscos da pandemia traz certa tranquilidade, já que o hospital de campanha do Expominas já está em funcionamento, e outros leitos foram disponibilizados por diversos setores do Estado.
"Fizemos 800 leitos e na semana passada liberamos, pronto para serem usados, 270 leitos. Os demais essa semana ficam prontos. Espero que não precisemos utilizar, é um estepe que estamos levando durante a crise da pandemia, caso venhamos a ter um número expressivo de infectados, toda estrutura está pronta. Vale lembrar que no Estado reativamos leitos e alas de hospitais que estavam desativados. Esse trabalho não foi feito só na capital. Por isso, hoje, temos uma capacidade bastante ampliada, prontos para o pior, caso venha a acontecer", continuou.

Com toda essa preparação, Zema cita ainda um protocolo que está sendo elaborado pelo governo, a fim de orientar prefeitos que queiram adotar a flexibilização. Zema ressalta que a responsabilidade final é de cada um deles.

"Esse é o protocolo que vai determinar regras de segurança. Ele vai orientar os prefeitos. Vale lembrar que a decisão final de abrir ou de fechar é de cada prefeito. E pelo protocolo ele (prefeito) precisa saber que tem que ter X leitos disponíveis, não pode ter mais do que X casos por habitante na cidade, e que caso alguma área da economia venha a ser reativada, tenha que tomar uma série de 
precauções. O protocolo é algo seguro e consistente, que possibilita que algumas cidades voltem a ter alguma atividade econômica", completou.

FONTE 
O TEMPO

Por LÉO SIMONINI
20/04/20 - 14h52




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